domingo, 31 de maio de 2009

Servidores de Várzea Alegre ameaçam parar

Em torno de 500 servidores públicos do município de Várzea Alegre participaram de uma assembleia para definir um indicativo de greve, prevista para iniciar em duas semanas se não forem atendidas as reivindicações dos profissionais. Os professores querem um reajuste salarial e gestão democrática do ensino Eles denunciam que o salário de um professor de Várzea Alegre que trabalha na Zona Rural é de R$ 476,00. Segundo o presidente do sindicato dos servidores públicos municipais de Várzea Alegre, Magnaldo Barros Franco, mais de cem trabalhadores do município, como merendeiras e quituteiras da rede pública do município, recebem mensalmente R$ 124,00, abaixo do salário mínimo, R$ 415,00. Ele também destaca que os opositores à administração municipal sofrem assédio moral. “O pior é que o prefeito fechou o canal de negociação”, destaca Franco. O prefeito de Várzea Alegre, José Elder Máximo (PMDB), reagiu às denúncias e disse que as negociações estão em andamento. Entretanto, ele ressaltou que o município está passando por um momento de crise e, por isso, não tem como conceder um aumento salarial sem antes realizar uma previsão orçamentária real. “Estávamos esperando a restituição orçamentária do Governo Federal, o que aconteceu sexta-feira passada. E no início do ano já foi dado um reajuste de 10% para os concursados”, explica Máximo. Ele também destaca que, atualmente, o piso salarial é de R$ 950,00 para 200 horas. O prefeito aponta, ainda, que os servidores como merendeiras e garis recebem R$ 139,00, dentro do teto de 30% do salário mínimo. Mas reforça que não pode conceder reajustes por falta de disponibilidade. “Quanto às denuncias de que está havendo perseguição política a servidores que não fazem parte de minha ala política, eu desconheço. (colaborou Amaury Alencar)

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