
Médicos do Hospital São Rafael acusam a instituição de demitir profissionais da casa diante da recusa destes em aceitar o pedido para mudar o regime de trabalho. Segundo o Sindicato dos Médicos (Sindimed), os funcionários têm sofrido "assédio moral" por parte da direção do hospital, que estaria pressionando os funcionários para que abram mão de seus direitos trabalhistas e passem a atuar como prestadores de serviço. Os descontentes estariam sendo desligados, sem chance de contestação.
O presidente do Sindimed, José Caires, prefere não revelar o número de demissões ou os nomes dos profissionais envolvidos. Afirma não saber sequer quantos colegas estão envolvidos no movimento.
De acordo com o Sindimed, o hospital deseja eximir-se de sua grande dívida trabalhista coagindo os médicos a abrirem mão de seus direitos. Caso os funcionários assinem o novo acordo e passem a prestar serviços na condição de pessoa jurídica, termina a obrigação por parte do hospital de arcar com as despesas trabalhistas previstas na CLT.
"Quem não aceita assinar o acordo está sendo demitido sem nenhum motivo. Diversos médicos estão movendo ações trabalhistas contra o São Rafael", garante Meira. O médico conta que o sindicato tem tomado providências prévias há duas semanas para garantir que haja intervenções externas que confirmem as acusações.
"No dia 25 de maio estivemos em Brasília e entregamos ao Ministro do Trabalho um pedido de audiência para cobrar providências. Deste encontro, surgiu uma promessa de que a Delegacia Regional do trabalho (DRT) realizaria uma investigação interna no hospital. No dia 1º, fomos ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e também estamos organizando uma ação coletiva contra a empresa", listou o médico.
José Caires não descarta o processo de negociação com o São Rafael, mas ressalta que em nenhum momento a categoria foi procurada pela direção. Para ele, o debate franco entre a instituição, o setor jurídico do sindicato e o Ministério Público do Trabalho traria fim ao impasse. “Precisamos sentar para conversar para que a vontade dos médicos seja exposta, porque esta atitude por parte da empresa ofende e desrespeita todo o corpo clínico do Hospital São Rafael “, define.
A direção do Hospital São Rafael nega todas as acusações feitas pelo Sindimed e confronta os argumentos com números. Segundo uma nota oficial em nome da vice-presidente do Monte Tabor, mantenedor do HSR, Laura Ziller, os sindicalistas não se baseiam em fatos ao acusar o hospital de demissões e assédio moral a profissionais.
"Não está havendo perseguição, desmonte ou coação e sim contratação, pois desde 2003 promovemos a contratação de 219 profissionais, num incremento portanto de 22% no nosso quadro de médicos, que hoje é de cerca de 606 pessoas", afirma Laura na nota. De acordo com representante da instituição, também não há nenhuma proposta de troca de regime de trabalho a nenhum profissional do hospital. Haveria, sim, contratação de novos plantonistas, que trabalhariam em regime do CLT pleno, com todos os direitos trabalhistas garantidos por lei.
O movimento dos médicos não afeta o serviço essencial de saúde oferecido pelo hospital. Na emergência, o quadro de profissionais permanece inalterado e o movimento é considerado normal. O coordenador da emergência norturna, José Raimundo Barbosa, confirma que houve aumento do efetivo, mas reconhece que soube de propostas de alterações de contrato e demissões ocorridas em outros setores.
"Não posso relatar detalhes sobre estas negociações porque os profissionais que atuam na emergência não foram ainda consultados. Mas houve reuniões com diversos setores sobre reformulações de contrato. Também ficamos sabendo de demissões no quadro, mas também não posso afirmar quem são estes médicos e por qual motivo teriam sido demitidos da empresa", afirmou Barbosa. O médico garantiu que mesmo em uma possibilidade remota de greve por parte dos colegas que integram o movimento, o atendimento emergencial está garantido no São Rafael.
De acordo com o Sindimed, o hospital deseja eximir-se de sua grande dívida trabalhista coagindo os médicos a abrirem mão de seus direitos. Caso os funcionários assinem o novo acordo e passem a prestar serviços na condição de pessoa jurídica, termina a obrigação por parte do hospital de arcar com as despesas trabalhistas previstas na CLT.
"Quem não aceita assinar o acordo está sendo demitido sem nenhum motivo. Diversos médicos estão movendo ações trabalhistas contra o São Rafael", garante Meira. O médico conta que o sindicato tem tomado providências prévias há duas semanas para garantir que haja intervenções externas que confirmem as acusações.
"No dia 25 de maio estivemos em Brasília e entregamos ao Ministro do Trabalho um pedido de audiência para cobrar providências. Deste encontro, surgiu uma promessa de que a Delegacia Regional do trabalho (DRT) realizaria uma investigação interna no hospital. No dia 1º, fomos ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e também estamos organizando uma ação coletiva contra a empresa", listou o médico.
José Caires não descarta o processo de negociação com o São Rafael, mas ressalta que em nenhum momento a categoria foi procurada pela direção. Para ele, o debate franco entre a instituição, o setor jurídico do sindicato e o Ministério Público do Trabalho traria fim ao impasse. “Precisamos sentar para conversar para que a vontade dos médicos seja exposta, porque esta atitude por parte da empresa ofende e desrespeita todo o corpo clínico do Hospital São Rafael “, define.
A direção do Hospital São Rafael nega todas as acusações feitas pelo Sindimed e confronta os argumentos com números. Segundo uma nota oficial em nome da vice-presidente do Monte Tabor, mantenedor do HSR, Laura Ziller, os sindicalistas não se baseiam em fatos ao acusar o hospital de demissões e assédio moral a profissionais.
"Não está havendo perseguição, desmonte ou coação e sim contratação, pois desde 2003 promovemos a contratação de 219 profissionais, num incremento portanto de 22% no nosso quadro de médicos, que hoje é de cerca de 606 pessoas", afirma Laura na nota. De acordo com representante da instituição, também não há nenhuma proposta de troca de regime de trabalho a nenhum profissional do hospital. Haveria, sim, contratação de novos plantonistas, que trabalhariam em regime do CLT pleno, com todos os direitos trabalhistas garantidos por lei.
O movimento dos médicos não afeta o serviço essencial de saúde oferecido pelo hospital. Na emergência, o quadro de profissionais permanece inalterado e o movimento é considerado normal. O coordenador da emergência norturna, José Raimundo Barbosa, confirma que houve aumento do efetivo, mas reconhece que soube de propostas de alterações de contrato e demissões ocorridas em outros setores.
"Não posso relatar detalhes sobre estas negociações porque os profissionais que atuam na emergência não foram ainda consultados. Mas houve reuniões com diversos setores sobre reformulações de contrato. Também ficamos sabendo de demissões no quadro, mas também não posso afirmar quem são estes médicos e por qual motivo teriam sido demitidos da empresa", afirmou Barbosa. O médico garantiu que mesmo em uma possibilidade remota de greve por parte dos colegas que integram o movimento, o atendimento emergencial está garantido no São Rafael.
Em assembléia iniciada às 19hs desta segunda-feira, e que encerrou-se às 21h50, no Sindicato dos Médicos, ficou decidido que a Representação junto ao Ministério Público do Trabalho, impetrada há um ano, terá prosseguimento.
Um comentário:
Oi Sandrinha!
Seu blog está lindo! Parabéns! Sumi por falta de tempo. Mas, deu uma folguinha e, cá estou, postei novos artigos na semana passada. Vi no seu perfil que vc gosta de escrever contos, poesias ... Eu também. Você pode criar outros blogs com essas outras temáticas e linká-los no seu Blog principal.
Beijos.
Postar um comentário