quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Administrador interino do Planetário de Brasília é afastado após denúncias de assédio moral e sexual



O administrador interino do Planetário, João Bosco Rabelo, foi afastado do cargo nesta segunda-feira (19) após denúncias de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. A Secretaria de Ciência e Tecnologia decidiu abrir uma sindicância para apurar as denúncias que teriam vindo das próprias servidoras do planetário. Além de João Bosco, o encarregado da empresa terceirizada que presta serviço ao local, Nelson Paschoal, também foi afastado sob a mesma acusação.
Segundo um blog da capital, pelo menos quatro funcionárias do Planetário alegam ter sido vítimas de assédio moral e sexual cometidos pelos dois chefes. Em reuniões a portas fechadas, elas eram questionadas sobre a vida amorosa e pressionadas a aceitarem convites para sair. Ainda segundo o blog, as quatro foram vítimas de mão boba e recebiam ligações no meio da noite. Uma das servidoras chegou a ficar com “síndrome do pânico” e várias receberam advertências por não terem aceitado as investidas.
João Bosco e Nelson Paschoal não foram encontrados pela Record Brasília para comentar o caso. Em nota, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF diz que “em tempo algum, recebeu denúncia a respeito dos fatos mencionados” no blog, mas ainda assim, “foi aberta uma sindicância interna para a devida apuração da situação relatada referente ao governo anterior”.
A Polícia Civil do Distrito Federal informou que não há registro de ocorrência sobre abuso moral e sexual envolvendo João Bosco. Ainda segundo a polícia, no dia 17 de janeiro, quando o caso veio à tona, Bosco foi até a 5ª DP para fazer um registro de calúnia contra o blog que noticiou os fatos de abuso em seu ambiente de trabalho. A denúncia já está sendo investigada. 



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