
A Justiça do Trabalho de Curitiba (PR) concedeu liminar na ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público do Estado do Paraná contra a Casa dos Pobres São João Batista e seu presidente, Rafael Kalluf Pussoli, denunciado por prática de assédio moral aos empregados da entidade e às freiras que lá trabalham.
A juíza Graziella Orgis determinou que Pussoli restitua às freiras as funções exercidas anteriormente, sob pena de multa de R$ 500,00 por dia. Além disso, deve se abster de praticar qualquer ato que consista em pressão aos trabalhadores ou efetuar despedidas discriminatórias.Neste caso a multa estipulada é de R$ 10 mil por violação.
O procurador regional do Trabalho Ricardo Tadeu Marques da Fonseca e o promotor de Justiça Sylvio Roberto Degasperi Kuhlmann investigaram as denúncias de assédio moral e ameaças aos trabalhadores que sofreram represálias após manifestar apoio às irmãs de caridade afastadas de suas atividades.
Avaliações médicas demonstraram que a maioria das irmãs apresenta sintomas de distúrbios emocionais, possivelmente devido ao clima de instabilidade gerado pela atual administração da Casa dos Pobres São João Batista.
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