quinta-feira, 26 de julho de 2007

Servidores do Judiciário reprovam minuta do PCCR



O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (Sojep) reagiu hoje negativamente à minuta do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), apresentada pelo Tribunal de Justiça através do site do órgão. O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (Sojep), Benedito Fonseca, lamentou o “assédio moral” que julgou estar contido no plano e acrescentou que ele "não traz benefício algum para a categoria".
“A minuta do plano visa sugar o pouco que temos. Se aprovado, o caos e a falta de respeito serão implantados no Judiciário da Paraíba”, destacou Fonseca. Os servidores se reuniram na segunda-feira, 23, para analisar ponto a ponto da minuta e a conclusão não foi animadora. “Está claro que o plano é excludente, não há possibilidade de aceitação sem que o mesmo seja revisto de forma séria e democrática”, explicou.
Os servidores destacam também que a greve será o último recurso, no entanto, a posição autoritária do TJ não vai intimidar a categoria, que lutará de todas as formas para ter um PCCR decente e transparente.
O presidente do Sojep faz ressalvas para a discrepância salarial existente no Judiciário da Paraíba, que enfatiza o tratamento indiferente com os servidores. “Na Paraíba são pagos os melhores salários do país aos juízes, e por outro lado, é o único Estado da Federação que não possui o PCCR”, disse o presidente.
Entre os pontos da minuta do PCCR, está a proibição da progressão, a incorporação, além de extinguir várias vantagens dos servidores como o abono permanência. “Esse plano traz uma monstruosidade técnica absurda, está claro que quem elaborou não tem idéia da necessidade dos servidores”, lamentou Fonseca. “Sem contar que da equipe que participou da elaboração, apenas uma pessoa faz parte do quadro do TJ”, completou.
De agora em diante, a pluralidade de pensamentos será priorizada para as mobilizações dos servidores antes da votação que deve ocorrer no dia seis de agosto. “Vamos nos reunir com as outras entidades e partir em busca do bem comum”, concluiu.

Um comentário:

Unknown disse...

ola já andei procurando muito sobre assedio moral ainda quando estava no meu antigo emprego onde sofri muito , já se passaram 8 meses e nao me conformo ainda por nao ter feito nada ainda tendo algumas coisas gravadas em mp3 e ter provas , ainda posso processar ou tentar fazer alguma coisa ou nao passou muito tempo???
me responda por favor !!!
litwe@ig.com.br

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